terça-feira, 28 de dezembro de 2010

No dia 15 de Dezembro, realizamos uma palestra na nossa escola a fim de melhor percebermos quais as terapias existentes para pessoas portadoras de deficiência bem como as podemos ajudar a tornar o seu dia-a-a dia um pouco melhor. Sabemos que ainda há muito a fazer, a mudar e a lutar tudo para conseguirmos arrancar destas pessoas um sorriso de felicidade que por vezes escondido á muito… Mas se for para isso iremos fazer, mudar e lutar porque a nossa melhor recompensa é tornar aqueles que de algum modo se sentem sós na sociedade se tornem aos olhos dos outros grandes homens e mulheres, porque no fundo é o que eles são.
Como no dia 3 de Dezembro tinha sido o Dia Mundial do Deficiente e apesar de termos exposto no átrio da nossa escola cartazes alusivos a esse dia, achamos que eles mereciam mais e quisemos proporcionar á comunidade escolar um momento para verem como é difícil a discriminação e ter um dia-a-dia normal quando se por algum motivo se nasceu com uma limitação seja ela qual for. Ao Victor, o testemunho mais activo, conseguimos perceber a sua imensa satisfação por ver que alguém estava a lutar pelos seus direitos e isso sim é gratificante.
Para esta palestra, e desde já queremos agradecer, com a participação da Enfermeira Raquel Olhicas, enfermeira especializada em reabilitação, o ex aluno da nossa escola, o Victor , de um encarregado de educação, Victor Teixeira e a sua filha portadora de Trissomia 21 e das duas colaboradoras, Catarina e Sara.
Esta sessão iniciou-se pela oradora enfermeira Raquel falando um pouco do que é a deficiência em si e como podemos ajudar estas pessoas. Deu-nos uma alusão ao que é a espinha bifida, mostrando alguns vídios do que é esta patologia. Realizou uma actividade com quatro alunos da nossa escola, Carolina Sacramento, Carolina Alarico, Bernardo alegria e Micael Luz, com a ajuda das duas colaboradoras. Colocaram uma venda no Bernardo e imobilizaram as mãos á Carolina, ambos tiveram algumas dificuldades durante este 5 minutos que durou a actividade. O bernardo mesmo conhecendo o espaço á alguns anos apresentou algumas dificuldades em movimentar-se admitindo mesmo que só o conseguiu fazer porque o seu amigo Micael o orientou. Já a Carolina, com as mãos imobilizadas não conseguiu ir a casa de banho e despir as calças sem ajuda da Carolina.


Passando para as terapias o grupo apresentou a hipoterapia como uma terapia alternativa sendo bastante útil para a relação e postura do doente e hidroterapia pela voz da enfermeira Raquel.
Antes do espaço para reflexão e dúvidas da comunidade escolar apresentamos um pouco do que é o Síndrome de Down e um filme referente á entrevista realizada (exposta em baixo) e fotos da Sofia. Para concluir tivemos o testemunho do seu encarregado de educação, Victor Teixeira que nos deu a conhecer como se sentiu quando descobriu que a sua filha teria Síndrome de Down e quais as estratégias que adoptou na sua vida para melhor receber a sua filha.
Ambos os testemunhos, foram bastantes úteis para o nosso trabalho e para evoluirmos como pessoas. Acho que o nosso objectivo para este primeiro período foi comprido mas sabemos que ainda há muito para fazer.

2 comentários:

  1. Grande Iniciativa deviam haver mais assim.
    Cumprimentos

    Vítor Ferreira

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  2. Concordo com o Vitor, só informando abrimos as mentes.
    Informação nunca é demais.
    Boa sorte para o projecto.

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